É génio, quem afirma que o negativo é opaco
O muro inclinado resulta da dívida do espirito
Há na praça da grei, um terço sem voz e um casaco
Que abriga o positivo, tentando abafar o grito.
Das normas, o indefinido abre-se e fecha-se
Na compreensão do avio, reforma-se
Achando-se na cara do aulista, de vigilância, cego.
É doido, quem afirma que o absoluto engravida
A pele do universo é extensiva, o pólen assexuado
Como diz a infelicidade tosca do rei da cidadela.
Delira, quem afirma que a esperança veste de afã
Na mão, os dedos apenas acariciam a sorte
Há na corte, dois anjos niilistas que discutem a morte
Do homem sem casaco e da barriga pagã.
Fernando Oliveira
2 comentários:
Excelente poema!
Volveré a seguir leyéndote.
Te dejo un beso.
Oá Rayuela, obrigado pela leitura e comentário.
beijos
fernando
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