Alvitre

Se desacreditar-mos a individualidade que leva a pedra da fundação...
obsta-mos a lavra da telha, do grão.
Seremos obrigados a fossar a planta...
até à raiz da regressão.

Fernando Oliveira

2 comentários:

Cida Torneros disse...

Caro amigo poeta
teu texto me põe em guarda
em teste, em espreita,
uma vez que se o grão germina
da tal centelha divina
cuja individualidade tu mencionas
deve haver também a dualidade
dos gêneros que se fundem
quando sobre a terra se deita
ao lado do machismo do gameta
uma acasaladora alma feminina.
beijo
Cida Torneros

fernando oliveira disse...

Cida, o teu texto também me põe em guarda, nas individualidades existe a conflictualidade propicia ao trabalho humano nesta terra de bons ou maus ventos.

abraços e obrigado pela leitura e comentário.

Fernando