Cheia de lua - amigo,
de lua cheia.
De nova lua, já não posso.
Sou velha.
Já não noivo com o vórtice da ilusão.
Já fui como a lua - nova.
Crescente, explorada.
Senti nos peitos a formosura
como o luar júnior que mostras.
Mostrei!
O esplendor do ápice
nos morros do diabo.
Em todos os quartos da lua. - O coice do sol.
Agora - amigo,
de lua - estou cheia.
Dizem até que sou aluada
na crista que me atordoa.
O vento leva-me para o calcanhar maldito.
Para o mais bicudo fio
da lua minguante.
Talvez o sol me acuda.
Fernando Oliveira
2 comentários:
Gosto da Lua Cheia, que é como ela está agora - a Lua tem a ver comigo, vive de fases...
Um abraço!!!
Amarelo, o poema está escrito no feminino... por um homem, isso talvez queira dizer alguma coisa, no meu ponto de vista - masculino - talvez queira que a lua, as luas nos mostre outras alternativas... por isso -cheia de lua -
abraço
fernando
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