Sem cor! A face parece usada
como um pano de cozinha
roubado dum varal do tempo velho.
Um corpo cuspido do julgamento.
Uma alma expulsa da oração
duma missa sintética.
Tudo é chaminé efémera
que aspira a vida para a abóbada etérea.
Um antigo caudal que o sol castiga.
O olho é afluente que não abraça nenhum rio
e seca no rosto mordido pela idade.
Fernando Oliveira
2 comentários:
gostei do blog!!!
http://ventaniamaritima.blogspot.com/
Somos dois, - ou não - obrigado pela leitura e comentário.
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