Mãos convencidas

Regresso das tuas mãos
casulos tecidos de seda

Uma lágrima que lá pousei
na procura de outra água

Goteja no chão sozinha...

A véspera torrente de luz
agora alusão castrada

Retém o meu bafo na pele
de dedos que são silêncio

E não sabem dizer adeus

Fernando Oliveira

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem construído e sentido.
Parabéns.
Um abraço

Anónimo disse...

Obrigada pela sua presença no meu Blog :)
Um abraço.